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Cave Galeria estreia na SP-Arte Rotas em São Paulo

Foto: Divulgação

Pela primeira vez em São Paulo, a Cave Galeria, de Fortaleza, apresenta 16 artistas na SP-Arte Rotas Brasileiras, entre 27 e 31 de agosto.

A SP-Arte Rotas Brasileiras, uma das principais feiras de arte da América Latina, recebe em 2025 a estreia da Cave Galeria, de Fortaleza, que traz uma curadoria marcada pela pluralidade e pela potência da arte contemporânea brasileira. A participação reforça a proposta do evento, que busca descentralizar o mercado e dar visibilidade a produções vindas de diversas regiões do país.

Fundada por Pedro Diógenes, com produção de Larissa Brandão e curadoria de Lucas Dilacerda, a Cave nasceu no porão de um casarão histórico em Fortaleza e rapidamente se consolidou como espaço que valoriza narrativas do Nordeste em diálogo com contextos nacionais e internacionais.

Cave Galeria estreia na SP-Arte Rotas em São Paulo
Charles Lessa, Agonia do convencimento, 2025, Acrílica sobre tela, 69 x 83 cm. Foto: Jaque Rodrigues

Na feira, a galeria apresenta o projeto “Território Onírico”, concebido por Dilacerda, reunindo obras que exploram o inconsciente e a ancestralidade. A seleção inclui nomes como Charles Lessa, Jane Batista (indicada ao Prêmio Pipa 2025), Júlio Jardim e Navegante Tremembé (também indicada ao Prêmio Pipa 2025). Completam o grupo Acidum Project, Barbara Banida, Blecaute, Canttidio Brasil, Cristina Vasconcelos, Gi Monteiro, Leticia Façanha, Ramon Alexandre, Rian Fontenele, Sergio Gurgel, Telma Gadelha e Plantomorpho.

As propostas são diversas: Lessa revisita o surrealismo em chave queer e anarco-regional; Jane Batista traduz sua trajetória em autorretratos performáticos; Jardim cria esculturas híbridas entre fauna e flora; enquanto Navegante Tremembé pinta paisagens ancestrais com pigmentos naturais coletados da terra.

Segundo Diógenes, a presença da Cave na SP-Arte é um marco: “É uma oportunidade de mostrar um recorte potente da produção que representamos, formada por trabalhos que dialogam com questões urgentes e oferecem novas perspectivas sobre o Brasil contemporâneo”.

Com essa estreia em São Paulo, a Cave amplia sua rede de conexões e reafirma seu compromisso com uma curadoria experimental, diversa e engajada em novas narrativas para a arte brasileira.

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