Programação gratuita inclui apresentações musicais, oficinas da dança e serigrafia e rodas de conversa sobre mobilidade e arte urbana
O direito de ir e vir é igual para todas as pessoas? Como seria uma cidade pensada por e para as mulheres na sua diversidade – negras, com deficiência, lésbicas, grávidas, trans, idosas, mães? A Exposição Cidade Mulher discute esse tema para promover uma reflexão sobre o acesso, a mobilidade e o direito das mulheres à cidade.
A Exposição Cidade Mulher fica em cartaz no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, onde ocupa quatro salas com intervenções artísticas, instalações e vídeos que abordam assuntos como a participação das mulheres no planejamento das cidades, mobilidade urbana, assédio e segurança no transporte público, direito das mulheres a uma vida sem violência e à moradia digna, entre outras pautas urgentes para construirmos cidades seguras e acessíveis para todas as pessoas.
“As perspectivas das mulheres são fundamentais para pensarmos em cidades mais acessíveis, inclusivas e sustentáveis. Diversas especialistas, ativistas e artistas estão propondo soluções para nossas cidades, e a Exposição Cidade Mulher busca visibilizar suas ações e intervenções urbanas, que apontam caminhos para cidades melhores para todas as pessoas”, afirmam Claudia Alencar, Juliana Câmara e Leonardo Bungarten, idealizadores e produtores da exposição.
A exposição foi concebida coletivamente, reunindo vozes dos campos da arquitetura e do urbanismo, da comunicação, da assistência social, da educação, da cultura e das artes. Com pesquisa de Renata Saavedra e colaboração de Clarisse Linke, Giordana Moreira, Hilda Gomes, Rafaela Albergaria e Tainá de Paula, a exposição reúne depoimentos da transativista Bárbara Aires, de Carolina Santos do Coletivo Inclusivas, da curadora de arte Isabel Portella, de Val Munduruku, do grupo Suraras do Tapajós, e diversas outras ativistas e artistas. A exposição conta ainda com obras das fotógrafas Claudia Ferreira e Camila Kamillo e intervenções dos coletivos Deixa Ela em Paz, Vem pra Luta Amada, Facção Feminista Cineclube e AmoCrew.
A programação de abertura, no dia 16 de setembro, contará com a participação da DJ Bieta, artista multimídia que transita pelas batidas de raiz africana e música brasileira; Slam das Minas, uma batalha poética em busca da potência artística das mulheres; e Baque Mulher, movimento liderado pela Mestra Joana, a primeira e única mulher a comandar o tradicional ritmo Maracatu de Baque Virado.
Mediada por mulheres, a exposição é gratuita e está disponível para visitação de segunda a sábado, das 10 às 18h, até 16 de dezembro. A mostra conta com audiodescrição, legendagem e tradução em Libras – a Língua Brasileira de Sinais. Haverá ainda oficinas de música, dança e serigrafia, sessões de cineclube e rodas de conversa ao longo da exposição, em programação a ser divulgada em breve.
Com idealização da Festum, a exposição tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura / Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica e patrocínio da Meta. A Exposição Cidade Mulher faz parte de uma plataforma sobre acessibilidade, mobilidade e diversidade que inclui também as exposições Cidade Acessível e Cidade 60+.
Serviço
Exposição Cidade Mulher
Horário: 10h às 18h (segunda a sábado)
Local: Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Endereço: Rua Luís de Camões, Praça Tiradentes, 68, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: Gratuito
Temporada: 16 de setembro a 16 de dezembro
Abertura
Show DJ Bieta, Slam das Minas e Baque Mulher
Horário: 14h às 17
Data: 16 de setembro
Agendamento de visitas mediadas para grupos e escola
E-mail: educativocmaho.culturario@gmail.com
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