A segunda edição do Inova Varejo BH, promovido pelo Sistema Fecomércio MG, Sesc , Senac e Sindicatos Empresariais, teve início na manha desta sexta (04) no Minascentro, em Belo Horizonte, com o auditório lotado de empresários do setor do comércio de bens, serviços e turismo de todas as partes do estado.
O especialista em varejo, Fred Rocha, que apresenta o evento, abriu o Inova Varejo BH 2024 lembrando que a plateia teria um dia de muito conteúdo pela frente o que é importante. Segundo ele, nossos avós nos ensinaram a investir em bens tangíveis, o que a gente pega, mas hoje quem não estuda não vende e é preciso mudar as maneiras antigas de vender.
O superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha, disse que inovar no varejo não é opção, é necessidade. Ele ressaltou ainda que 77{ff264a8d407ba13904727b628c54a360aa9e3576b2ce11b60ac7c93c51628b99} dos CNPJ’s do estado são do setor do comércio e serviços, representado pela Fecomércio MG. “Comércio e serviços são a espinha dorsal de Minas Gerais”, afirmou. O Sebrae Minas é parceiro na realização do Inova Varejo na capital e em mais de 20 cidades por onde o evento foi levado em 2023 e 2024.
Depois das palavras de boas-vindas do presidente do Sistema Fecomércio MG, Nadim Donato, foi avez do ex-ministro da economia, o economista Paulo Guedes falar ao público. Ele explicou que o mundo vive uma fase de mudanças intensas que rompeu com uma ordem estabelecida nos últimos 70 ou 80 anos quando países como Alemanha e Japão se estruturariam para serem grandes potências econômicas da atualidade. Guedes defendeu que a escalada de conflitos armados deve ser contida pelo país que é hoje o maior comerciante do mundo, a China. “Quem faz comércio não quer a guerra”, pontuou. Segundo o ex-ministro, numa escalada da guerra, o país asiático vai agir, acionar a Rússia e convocar Estados Unidos, Israel “para todo mundo voltar para a casinha”.
O economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, saudou o presidente Nadim pela realização do evento que, de acordo com ele, cresceu na segunda edição. Depois da contraofensiva do setor terciário, que conseguiu mobilização nacional para a taxação parcial das plataformas de comércio estrangeiras, ele avisa que é preciso conter as empresas de fora do país que atuam pelas bets, as apostas online. “É uma nova economia, não precisa mandar gente pra cá, a tecnologia já resolve o problema”, avaliou, informando que a CNC defende que a tributação do setor de serviços seja feita em igualdade de condições com as bets..
Na última parte da programação da manhã, o músico do Jota Quest, Marco Túlio Lara, emocionou a todos com a palestra intercalada com músicas dos anos 1980 na qual narrou sua jornada pessoal e profissional. O artista contou da sua desistência da profissão de engenheiro para seguir na música contrariando um futuro que a própria família havia desenhado para ele. Aos 53 anos e mais de 20 anos de carreira, ele constata: “A preparação para o futuro é necessária para seguir com confiança”. Marco Túlio encerrou a palestra cantando, com a plateia de pé acompanhando, a música Pais e Filhos, da banda Legião Urbana.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A FecomércioMG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a FecomércioMG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos. Podcast edinhotaon/ Edno Mariano
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