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Passageiros que desembarcaram no Pier Mauá relatam sobre experiência em navios

Passageiros que desembarcaram no Pier Mauá relatam sobre experiência em navios
Gilmar dos Santos Araújo – Natal

Nesta quinta-feira (07) desembarcaram no Pier Mauá 774 passageiros do navio Costa Fascinosa, onde foram reportados dois casos de covid-19 entre os tripulantes e cinco entre os passageiros do navio, divulgadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverão cumprir quarentena de 10 dias na cidade.

No dia 03 de janeiro, a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) já havia anunciado a suspensão voluntária imediata das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro por incertezas e potenciais novos ajustes, na interpretação e aplicação dos protocolos operacionais previamente aprovados no final de outubro, já que os mesmos foram desenhados antes da nova variante Ômicron.

O diretor de operações do Píer Mauá, Américo Relvas, além de apoiar a decisão das armadoras MSC, Costa Cruzeiros, Anvisa e autoridades do estado e município de suspender temporariamente as atividades, sugere que o tratamento ao mercado de cruzeiros tenha isonomia com outras áreas correlatas, tais como aviação, hotéis, resorts, restaurantes, etc.

“Afinal, o que é um cruzeiro marítimo, além de um meio de transporte, com atividades abertas e fechadas, com um leque de atrações, os quais estão inseridos no dia a dia dos brasileiros em seus municípios?” indaga Américo Relvas que ressalta ainda a importância dos protocolos. “A disseminação da nova variante, infelizmente, já é realidade em todo país. Entretanto, acredito que na atividade de cruzeiros, até mesmo pela capacidade de testagem e demais controles, antes e durante a viagem, os riscos são controlados e mitigados”.

Passageiros do navio Costa Fascinosa relatam que se sentiram muito seguros dentro do navio. É o caso de Gilmar dos Santos Araújo, de Natal-RN.

“A empresa do cruzeiro cumpre os protocolos rigorosamente, testam todos os dias. Eu me senti muito seguro. Agora o problema de ter casos de covid no navio é porque eles testam. Em lugar de aglomeração nenhum se testa, por isso não aparece. Eu me senti muito seguro mesmo nesse cruzeiro”, conta.

Para Marcelo Lazari, do Rio de Janeiro, a experiência foi muito positiva apesar dos problemas que tiveram com a pandemia.

“Vim com minha mãe, que tem mais de 80 anos e com meu filho de 4. Me senti muito seguro com todo o processo. A Costa sempre informando os protocolos a serem seguidos, eu fiz dois exames de Covid para entrar no navio, inclusive um deles fiz embarcado. Mesmo que alguns espaços estivessem fechados como a academia de ginástica e spa, o que faz total sentido, não afetaram a minha experiência com o cruzeiro. A gente teve sete casos no navio, menos de 1% do total de tripulantes e passageiros, acho a incidência muito baixa. Se seguissem esses protocolos de testes dos navios nos aeroportos a gente teria uma incidência igual ou maior.

Para os cruzeiros os protocolos da Anvisa são muito mais rigorosos que a maioria dos outros equipamentos, sejam eles para turistas ou público local, reiterando que todos vêm sendo cumpridos à risca.

Hoje, em resumo, e atendendo aos protocolos da Anvisa – (RDC) 574, todos os usuários do Píer Mauá precisam apresentar o comprovante de vacinação para entrar no terminal, assim como uso de máscara e utilização de álcool gel, o que reitera o nosso compromisso de cumprir com as exigências. Para o caso de passageiros e tripulantes, os protocolos são ainda mais exigentes: todos precisam apresentar testes negativos no prazo de 72h. Já os funcionários do Píer Mauá, começaram a ser testados 100% em dias de operações.

Vejam os protocolos dos navios:              

– Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização);

– Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou Antígeno até um dia antes da viagem);

– Testagem frequente de, no mínimo, 10% das pessoas embarcadas e tripulantes;

– Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5m entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais;

– Uso obrigatório de máscaras;

– Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante);

– Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;

– Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes;

– Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a ANVISA, Municípios e Estados.

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