Na noite da última quinta-feira, dia 3 de outubro, o Cine Odeon – CCLSR recebeu a abertura da 26ª edição do Festival do Rio. O evento de gala contou com a ministra da Cultura Margareth Menezes, atores como Letícia Colin, Juan Paiva, Gloria Pires, Bárbara Paz, Marco Pigossi, Vanessa Giacomo, entre outros. Ficou com Ailton Graça a função de apresentar a festa, que teve ainda a presença de outras autoridades ligadas ao evento.
O filme selecionado para ser exibido na cerimônia de abertura foi “Emilia Pérez”, do diretor francês Jacques Audiard, premiado em Ca es e concorrente ao Oscar 2025.
“O cinema é a nossa ponta de lança dessa virada da indústria criativa, da economia criativa e das indústrias culturais, mas também precisamos que a comunidade veja este acontecimento ganhando volume, força e qualidade em todas as regiões do Brasil”, pontuou a ministra da Cultura Margareth Menezes.
Outro discurso importante da noite foi o do vice-presidente de relações corporativas e sustentabilidade da Shell Brasil, Flavio Ofugi Rodrigues. A empresa é patrocinadora master do evento este ano, e Flavio anunciou que voltará a apoiar o festival em 2025.
“É o terceiro ano que estamos juntos nesse projeto em parceria com o Festival do Rio. A gente acredita fortemente que a cultura faz parte de um dos nossos pilares estratégicos. Eu queria fazer uma menção a um colega que falou que o prêmio tem que voltar pro Rio, e, no ano que vem, ele vai estar aqui de volta e vai ser um prazer. E com a ministra, a gente está trabalhando fortemente em outros projetos”, celebrou Flavio.
No âmbito público municipal, quem representou e discursou na festa foi o secretário Marcelo Calero, que celebrou conquistas recentes e avaliou a importância do apoio à indústria cultural.
“Hoje, nós temos mais diárias de filmagem do que Paris. São 21 sets simultâneos e investimentos junto à Lei Paulo Gustavo do Governo Federal no cinema de rua. Tivemos a reinauguração do Cine Penha, que vai receber o Festival do Rio, e em breve teremos o Cine José Wilker. Então os produtores cariocas podem contar com a nossa atuação política como prefeitura”, prometeu Marcelo Calero, secretário de Cultura do Rio de Janeiro.
Já a diretora do Festival do Rio Walkiria Barbosa pontuou também como o festival atinge diferentes camadas sociais, incluindo o seu evento de negócios, o RioMarket.
“São 10 anos de RioMarket Jovem, que é uma verdadeira residência. Nós estamos recebendo 50 jovens dos coletivos de favela de audiovisual e grandes profissionais da indústria estarão lá ao longo desses dias para inovar”, anunciou ela sobre os seminários e workshops que acontecem no Armazém da Utopia, na Zona Portuária do Rio.
Para celebrar ainda a grande noite, Ilda Santiago, também diretora do festival, lembrou que o cinema e a cultura são sobretudo ofícios de trabalhadores que se entregam.
“É um trabalho de paixão, de muita dedicação, de meditação, de uma equipe que ama cinema, que ama se conectar com quem vai ao cinema e que ama fazer cinema. É muito importante para nós saber também que esses últimos anos são de reconstrução, de retorno do público às salas”, celebrou Ilda.
Ainda estiveram na festa os produtores e diretores Vilma Lustosa e Marcos Didonet, além da secretária de audiovisual do Ministério da Cultura, Joelma Gonzaga.
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O Festival do Rio e o RioMarket contam pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura e apoio institucional da ANCINE.
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Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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