Já imaginou os cabelos como árvores? O ato de cuidar, crescer e criar raízes são algumas das similaridades que os cabelos compartilham com as árvores. Inspirada nesse universo mágico, EMARANHADA, que entra em cartaz dia 16 na EcoVilla Ri Happy, celebra os fios de nossa ancestralidade. No centro dessa história está Mavi, uma heroína negra, menina inventora de palavras, com braços e mãos tagarelas e uma cabeleira exuberante. Protagonizada pela atriz Amarilis Irani, Mavi trança suas próprias aventuras, algumas solitárias, outras recheadas de amigos: flores, árvores e animais.
Após uma série de eventos misteriosos, Mavi descobre que seus fios guardam poderes extraordinários. Numa fascinante saga de empoderamento feminino, a personagem faz dos cabelos o caminho para encontrar aceitação, emaranhando a força, beleza e poesia da representatividade negra. Novos mundos emergem dos tecidos, com raízes que se espalham do palco aos olhos da plateia, celebrando a diversidade de maneira lúdica e emocionante.
Interpretada pela atriz Amarilis Irani, a jornada de Mavi é uma celebração do empoderamento feminino desde a infância, inspirando as crianças a amarem seus cabelos como parte vital de sua identidade e autoestima.
Escrita pelo autor Luan Valero, na forma de rimas e melodias, a obra aborda temas como racismo, aceitação, medos e vitórias. De forma lúdica, o espetáculo reflete sobre a representatividade dos fios, mostrando que cada pessoa, especialmente as meninas negras, possui um poder único e inexplorado dentro de si.
Destaca-se que o diretor Marcio Moura, com sua trajetória de 30 anos na mímica e comicidade (longeva Cia. Etc e Tal/RJ), traz a excelência de uma direção marcada pelo virtuosismo físico e vocal. A premiada ficha técnica sublinha o requinte estético do espetáculo.
A música original de Natália Lepri presenteia a plateia com vozes e sons do imaginário infantil.
A iluminação de Marcos Billé surpreende e cria magia ao olhar, desenhando espaços encantados. O premiado cenário de Raquel Theo cria no palco uma grandiosa cabeleira que se transforma em uma casa-floresta.
Serviço
Emaranhada
Temporada: 16 de novembro a 01 de dezembro, com sessão extra no dia 20 de novembro (quarta feira)
Horário: sábados e domingos às 11h e quarta às 11h
Categoria: Espetáculo infantil
Valores dos ingressos
R$ 25,00 (meia)
Classificação: livre
Duração: 60min
Festival de Circo Preto do Recife – Negritude no Centro do Picadeiro estreia no Recife
O Recife recebe, a partir deste sábado (16), o Festival de Circo Preto – Negritude no Centro do Picadeiro, evento que celebra a arte circense com um olhar especial para a cultura afro-brasileira e a representatividade preta. A programação, que segue até o fim do mês, ocorrerá em diversos pontos da cidade, reunindo espetáculos, oficinas e performances que ressaltam a importância da resistência e da ancestralidade na construção da cultura circense.
A abertura, na Praça da Várzea, conta com Ítalo Feitosa & Maria Karolya, em “Afro, Fulgor, Beleza e Fé”. Em seguida, o Circo Experimental Negro (PE) apresenta “O Encontro da Tempestade e da Guerra”, uma narrativa que une Ogun e Yansã em uma jornada de amor, batalha e aprendizado, com elementos da mitologia afro-brasileira.
No domingo (17), a Comunidade do Bode, no Pina, será palco para a Cia Pé Vermêi (MG/PE), com o espetáculo “Trem Bão é Coisa Boa”. Os personagens Putú e Tchu levam o público em uma viagem divertida e interativa, explorando o circo de rua em histórias repletas de humor e emoção.
A inclusão cultural é destaque com apresentações em escolas públicas. No dia 21, o Palhaço Gambiarra (PE) leva “Um Curto-circuito de Risos” à Escola João Pessoa Guerra, com números de malabarismo e interação com os estudantes. No mesmo dia, a Trupe Circuluz (PE) apresenta “Círculo Brincadeira” na Escola Santa Edwiges, trazendo a palhaça Keke Kerubina para celebrar as raízes afro-brasileiras e indígenas com danças e brincadeiras tradicionais.
Outros destaques incluem o espetáculo “Frevo na Ponta do Nariz”, apresentado pelo Coletivo 3º Ato (PE), no dia 24, em Santo Amaro, com uma mistura de frevo, palhaçaria e música ao vivo, resgatando histórias e curiosidades sobre o ritmo pernambucano. O festival encerra sua programação com oficinas culturais, como a oficina de malabarismo ministrada por Monick Pequeno (17/11) e a oficina de palhaçaria “Do Sapato à Peruca”, conduzida por Flávio Santana (30/11).
O Festival de Circo Preto – Negritude no Centro do Picadeiro integra a Agenda do Mês da Consciência Negra, promovendo encontros que refletem sobre identidade, arte e resistência preta. Com acesso gratuito, o evento oferece ao público uma vivência enriquecedora de cultura, ancestralidade e celebração. O festival conta com incentivo da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Prefeitura do Recife, por meio dos recursos do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC).
Serviço
Festival de Circo Preto – Negritude no Centro do Picadeiro
Data: 16 a 30 de novembro
Locais: Praça da Várzea, Comunidade do Bode (Pina), escolas públicas e outros pontos do Recife.
Entrada gratuita
Espetáculo circense e musical no festival de frutos do mar no Cais da Ilha da Madeira
Neste sábado (16), o projeto Circolar, que tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, promove um espetáculo circense e musical no tradicional Festival de Frutos do Mar, que acontece no Cais da Ilha da Madeira, em Itaguaí. A entrada é gratuita, e a apresentação começa às 16h, com a participação especial da Orquestra Circo Ciranda Funk na abertura do espetáculo em um cortejo com a representação da puxada de rede.
Com o tema “Os Povos que Construíram Itaguaí”, o espetáculo presta uma homenagem às diversas culturas que moldaram a cidade ao longo de seu percurso histórico. A apresentação guia o público por uma narrativa intensa e comovente, que percorre desde os povos originários até os dias atuais. São explorados momentos marcantes, como a chegada dos portugueses, a resistência dos africanos escravizados, as invasões piratas, a presença dos jesuítas, a luta do povo guarani e o notável impacto dos imigrantes japoneses no desenvolvimento local.
O elenco do espetáculo é composto por artistas de Itaguaí. São eles: Pablo Bruce, saxofonista; Felipe Cardoso, trombonista; Lucas Silva, trompetista; Marcela Kathellen, cantora e atriz; Edna Amêndola, perna de pau; Anderson Amêndola, perna de pau; Hellen Morais, dançarina; Fellipe Lapa, dançarino; Eduarda Cipriano, dançarina; Daniel Maciel, artista circense; Cauã Souza, dançarino, e Rafael Otoni, ator e palhaço. O espetáculo ainda conta com produção musical de Igor Victor.
Além das apresentações circenses e musicais, o projeto Circolar realizou, ao longo do ano, diversas rodas de conversas com o tema “História e Identidade Territorial”. Esses encontros ocorreram em várias localidades de Itaguaí, como Coroa Grande, Chaperó, Ilha da Madeira e Mazomba. As rodas têm como objetivo resgatar a memória local e fortalecer a identidade dos bairros, proporcionando aos participantes uma oportunidade para aprender mais sobre a história regional. Segundo a consultora histórica e pedagógica do projeto, Mirian Bondim, “foi uma excelente oportunidade para saber mais sobre o passado e entender o presente”.
Idealizado pelo Grupo Cultural Turma Em Cena e produzido por Adriano Didi, o Projeto Circolar visa fortalecer a identidade das comunidades tradicionais de Itaguaí e ampliar o acesso à cultura em áreas com limitado acesso a serviços de internet e outras atividades culturais.
Serviço
Espetáculo circense e musical “Os povos que construíram Itaguaí”
Data: 16 de novembro
Horário: às 16h
Local: Cais da Ilha da Madeira, Itaguaí
Classificação: Livre
Entrada gratuita
“Um Jardim para Tchekhov”, com Maria Padilha, ganha sessão extra aos sábados
O espetáculo “Um Jardim para Tchekhov”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil SP até o dia 8 de dezembro, ganha sessão extra e muda de horário aos sábados. Com Maria Padilha em texto original de Pedro Brício e direção de Georgette Fadel, o espetáculo será apresentado aos sábados às 16h e às 18h30, com exceção do dia 16 de novembro, que as sessões acontecem às 17h e 19h30. Às quintas e sextas-feiras, a peça continua marcada no horário das 19h; e aos domingos e feriados, às 17h.
“Um jardim para Tchekhov” mistura Brasil e Rússia em uma trama que discute, com bastante humor, os tempos de intolerância vividos no país. O enredo é sobre uma consagrada atriz Alma Duran (vivida por Maria Padilha), desempregada há três anos, que vai morar com a filha médica Isadora (Olivia Torres) e o genro, o delegado Otto (Erom Cordeiro), em um elegante condomínio carioca, em Botafogo. Enquanto divide seu tempo entre aulas de teatro para a jovem Lalá (Iohanna Carvalho) e o sonho de montar “O Jardim das Cerejeiras”, Alma se depara, em um encontro inesperado, com alguém que afirma ser Anton Tchekhov (Leonardo Medeiros).
Ficha Técnica
- Dramaturgia: Pedro Brício
- Direção Artística: Georgette Fadel
Elenco:
- Maria Padilha – Alma Duran
- Leonardo Medeiros – Anton Tchekhov
- Erom Cordeiro – Otto
- Olivia Torres – Isadora
- Iohanna Carvalho – Lalá
- Interlocução de dramaturgia: André Emídio e Maurício Paroni de Castro
- Iluminação: Maneco Quinderé
- Cenário: Pedro Levorin e Georgette Fadel
- Figurino: Carol Lobato
- Trilha Sonora: Lucas Vasconcellos
- Preparação Corporal: Marcia Rubin
- Designer Gráfico: Luiz Henrique Sá
- Fotos de Divulgação: Filipe Costa e Guto Muniz
- Assistência de Direção: Bel Flaksman
- Operação de Luz: André Pierre
- Operação de som: JP Hecht
- Contrarregra: Wallace Lima
- Coordenação Administrativo-financeira: Letícia Napole e Alex Nunes
- Produção Local: CULT_B – Gustavo Valezzi
- Assistência de Produção: Luciano Pontes
- Produção Executiva: Ártemis
- Direção de Produção: Silvio Batistela
- Produção: Cena Dois Produções Artísticas
- Realização: Centro Cultural Banco do Brasil e Ministério da Cultura
- Patrocínio: Banco do Brasil e Governo Federal
- Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Carina Bordalo
SERVIÇO:
Espetáculo Um Jardim para Tchekhov
- Temporada: 31 de outubro a 08 de dezembro de 2024
- Local: Teatro CCBB SP | Centro Cultural Banco do Brasil
- Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
- Horários: Quintas e sextas, 19h | Sábados, 16h e 18h30, com exceção do dia 16/11, que será 17h e 19h30| e domingos e feriados, 17h
- Ingressos: R$30 (inteira) | R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
- Duração: 110 min
- Classificação: 14 anos Capacidade: 120 lugares Gênero: Dramédia
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