Estado projeta alta de 2,6% no PIB em 2025, impulsionada por óleo e gás, construção civil e setor imobiliário em expansão
O Rio de Janeiro encerrou 2024 com um desempenho econômico superior à média nacional. De acordo com a Firjan, o PIB fluminense avançou 3,9%, frente aos 3,4% registrados pelo país, atingindo R$ 1,3 trilhão em valores correntes e consolidando o estado como a segunda maior economia do Brasil, atrás apenas de São Paulo.
Para 2025, a Firjan projeta crescimento de 2,6%, sustentado pela cadeia de óleo e gás e pelo setor da construção civil. A indústria extrativa deve encerrar o ano com alta de 3,8%, impulsionada pela entrada em operação de novas plataformas de petróleo. O setor de serviços também deve crescer, com previsão de 1,8%.

Turismo e mercado imobiliário aquecem a economia
A capital do estado registrou avanço de 2% no IAE-Rio, indicador de atividade econômica da Prefeitura, no primeiro trimestre de 2025. O turismo internacional também surpreendeu: entre janeiro e maio, o fluxo de visitantes vindos dos países do Brics aumentou 54,6%, passando de 7.734 para 11.954 turistas.
O mercado imobiliário carioca iniciou 2025 com números expressivos. Segundo o Secovi-Rio, foram vendidos 6.638 apartamentos apenas no primeiro bimestre, 72% a mais do que no mesmo período de 2020. As vendas de casas também subiram, com 1.081 unidades comercializadas.
A Prefeitura tem adotado medidas para aquecer o setor, como o programa Reviver Centro Patrimônio PRÓ-APAC, que prevê a desapropriação e leilão de 16 imóveis abandonados com incentivos para restauração. A iniciativa busca atrair investidores e gerar empregos, fortalecendo a economia criativa.
Leilões e programas habitacionais impulsionam vendas
Imóveis em leilão podem oferecer descontos de até 80% em relação ao valor de mercado, com opções de parcelamento, FGTS e financiamento, conforme edital. Há duas modalidades: judicial (determinação da Justiça) e extrajudicial (instituições financeiras).
O Minha Casa, Minha Vida também impulsiona o setor, respondendo por 48,6% das vendas residenciais na capital entre janeiro e março. Em maio, o programa foi ampliado para famílias com renda de até R$ 12 mil e imóveis de até R$ 500 mil, favorecendo a classe média.
Com esse cenário, especialistas projetam crescimento contínuo até o fim do ano, reforçando o papel do Rio como um dos principais polos econômicos do Brasil.
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